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Mitos e verdades sobre o aspartame

Atualmente, o aspartame é o edulcorante mais utilizado para adoçar alimentos preparados, como bebidas, iogurtes e sobremesas, além de ser usado como adoçante de mesa com baixas calorias.

O perfil de doçura do aspartame é o que mais se aproxima ao da sacarose, apesar de desenvolver-se mais lentamente e persistir por mais tempo. Não deixa qualquer sabor residual amargo, químico ou metálico, frequentemente associados aos demais edulcorantes. Sua doçura é 150 a 200 vezes superior à da sacarose e a doçura relativa ou potência (concentração de sacarose dividida pela do aspartame a igual doçura) varia de acordo com o sistema alimentar utilizado.

O aspartame pode ser utilizado em praticamente todos os tipos de alimentos, incluindo adoçantes de mesa, alimentos assados, misturas em pó, cereais, gomas de mascar, balas duras e moles, sobremesas, bebidas, alimentos congelados e refrigerados, geleias, coberturas, xaropes, produtos lácteos e produtos farmacêuticos.

O aspartame representa cerca de 60% dos edulcorantes não calóricos. É o tipo de edulcorante mais utilizado e, também, o mais polêmico!

O aspartame tem sido controverso desde a sua descoberta; já foi acusado de causar câncer, enxaqueca, mudanças de comportamento, dano cerebral, epilepsia, infertilidade ou danos ao fígado. Mas a verdade é que nunca foi possível estabelecer que o aspartame causou qualquer doença em pessoas saudáveis. Obviamente, sua aprovação seguiu todos os protocolos necessários e, tanto nos Estados Unidos como na Europa, seu consumo é permitido como totalmente seguro nas quantidades recomendadas.

Após ingerido, durante a digestão, o aspartame rapidamente se decompõe em seus dois aminoácidos (ácido aspártico e fenilalanina) e metanol, que são, então, absorvidos pelo sangue. O ácido aspártico e a fenilalanina são os elementos básicos das proteínas, sendo encontrados naturalmente em todos os alimentos que contêm proteínas, como carnes, cereais e produtos lácteos. O metanol também existe naturalmente em muitos alimentos, como frutas, vegetais e em seus sucos. Esses componentes são utilizados pelo organismo da mesma maneira como se fossem obtidos em grandes quantidades de alimentos e bebidas comuns. Uma porção de leite desnatado, Por exemplo, fornece cerca de seis vezes mais fenilalanina e 13 vezes mais de ácido aspártico do que a mesma quantidade de bebida adoçada com aspartame; uma porção de suco de tomate fornece cerca de seis vezes mais metanol do que a mesma quantidade de bebida adoçada com aspartame.

A única contra indicação impugnada ao consumo de aspartame se refere aos portadores de fenilcetonúria, um distúrbio congênito muito raro, que atinge cerca de um em cada 15.000 nascidos no mundo, e que aparece na infância, sendo caracterizada por sintomas nervosos, retardamento mental e lesões da pele, quando não tratado. Nesse caso, a fenilalanina em doses excessivas (muito além do consumo médio) pode ser tóxica e causar problemas no desenvolvimento.

O aspartame é um dos ingredientes alimentícios mais estudados. Antes da sua aprovação pela FDA, em 1981, sua segurança foi documentada em mais de 100 estudos científicos realizados com animais de laboratório e várias subpopulações humanas, incluindo bebês, crianças e adultos saudáveis, mulheres em período de amamentação, pessoas diabéticas e obesas. O aspartame foi testado em quantidades muito maiores do que as pessoas poderiam consumir em sua dieta. Os resultados desses estudos mostraram que o aspartame é seguro e não está relacionado a nenhum efeito adverso à saúde.

Ensaios agudos, crônicos e subcrônicos, realizados em vários animais, evidenciaram a ausência de toxicidade e carcinogenicidade associada à ingestão do aspartame. Estudos comprovaram, ainda, que a ingestão de produtos metabolizados do aspartame (L-fenilalanina, ácido aspártico e metanol) não acarretam problemas à saúde, uma vez que na alimentação normal as quantidades desses três componentes são muito superiores. Além disso, a fenilalanina é um aminoácido essencial para o crescimento, manutenção e desenvolvimento da vida.

Uma das preocupações quanto aos seus possíveis efeitos nocivos se deve ao metanol, que produz formaldeído e ácido fórmico, responsáveis pela acidose e toxicidade ocular devido à ingestão do álcool. No entanto, segundo estudos realizados, considera-se que seriam necessários 200 a 500mg/kg de metanol para ocorrer toxicidade significante e, como aproximadamente 10% do aspartame ingerido se transforma em metanol, seria necessário ingerir, no mínimo, 2.000mg/kg de aspartame para que haja intoxicação, o que equivale a ingestão diária, de um indivíduo de 70 kg, de 140.000 envelopes ou 350.000 gotas do adoçante ou, ainda, 2.545 litros de refrigerante dietético, ou seja, seria impossível. Baseado nesses dados, os estudos atestam não haver possibilidade de danos à saúde associada ao metanol produzido pela ingestão de aspartame.

Outra questão quanto à toxicidade do aspartame está relacionada à gravidez, uma vez que no período gestacional há acúmulo de aspartato, um dos metabólitos do aspartame. Pesquisas realizadas em ratos afirmam que o aspartato, ao contrário da maioria dos aminoácidos, não se acumula nos tecidos fetais e, portanto, não existem evidências de toxicidade fetal em humanos devido ao aspartato decorrente da ingestão materna de aspartame, concluindo que o aspartame é seguro tanto para a mãe como para o feto em desenvolvimento.

Estudos científicos também demonstraram que as crianças podem metabolizar o aspartame da mesma maneira que os adultos. Pesquisas realizadas com animais de laboratório, com doses extremamente elevadas de aspartame consumidas durante o período pré-natal e durante o crescimento, demonstraram que o aspartame não afeta o crescimento ou o desenvolvimento infantil. Portanto, o aspartame pode ser incorporado com segurança na dieta de qualquer criança. No entanto, deve-se ter em mente que as crianças, especialmente as menores de dois anos, precisam consumir uma quantidade adequada de calorias para crescer e desenvolver-se adequadamente.

O aspartame também é indicado pela Associação de Diabetes dos Estados Unidos como um substituto aceitável para o açúcar. Os produtos adoçados com aspartame oferecem aos portadores de diabetes maior variedade e flexibilidade quando se trata de equilibrar a ingestão total de carboidratos e calorias.

Uma série de estudos científicos realizados por especialistas em diferentes centros acadêmicos de renome comprovaram que o aspartame não afeta o estado de ânimo, o comportamento e nem a memória.

Estudos também pesquisaram o aspartame como um potencial alérgeno; nenhuma evidência foi encontrada associando o aspartame a reações alérgicas.

Quanto a relação do consumo de aspartame e o câncer ou a formação de tumores, estudos demonstraram que é fisiologicamente impossível que o aspartame cause câncer. O aspartame propriamente dito nunca chega à corrente sanguínea, pois se decompõe no trato gastrointestinal em pequenas quantidades de componentes alimentares comuns, como ácido aspártico, fenilalanina e metanol, os quais são metabolizados pelos organismo da mesma forma que ocorre com outras fontes de alimentos. Além disso, foram realizados estudos, em ratos de laboratório, a longo prazo e ao longo da vida com grandes quantidades de aspartame e não foi detectada evidência de tumores cerebrais ou qualquer outro tipo de câncer associado ao aspartame.

Evidências científicas demonstram claramente que o aspartame não está relacionado a nenhum efeito adverso em seres humanos.

O aspartame é aprovado para consumo em mais de 100 países ao redor do mundo, sendo amplamente utilizado em países industrializados, como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Foi objeto de estudo e aprovado como seguro por comitês científicos especializados, como o Comitê Misto FAO/OMS de Experts em Aditivos Alimentares (JECFA) e, também, pelo Comitê Científico em Alimentos da União Europeia. A segurança do aspartame foi reafirmada pelas autoridades sanitárias da União Europeia, Reino Unido, França e Canadá através de novas revisões detalhadas.

Além disso, organizações de saúde, como o Conselho de Assuntos Científicos da Associação Médica dos Estados Unidos, a Associação de Diabetes dos Estados Unidos e a Associação Dietética dos Estados Unidos, revisaram pesquisas realizadas com aspartame e chegaram à conclusão de que o adoçante é seguro para consumo.

De acordo com a legislação brasileira, os limites de uso dos edulcorantes em alimentos constam da Resolução - RDC nº 3, de 2 de janeiro de 2001. O aspartame pode ser utilizado nas categorias de alimentos e nos limites máximos de 0,075g/100g em alimentos e bebidas para controle de peso; de 0,075g/100g em alimentos e bebidas para dietas com ingestão controlada de açúcares; de 0,075g/100g em alimentos e bebidas para dietas com restrição de açúcares; de 0,075g/100g em alimentos e bebidas com informação nutricional complementar; de 0,056g/100g em alimentos e bebidas com reduzido teor de açúcares; e de 0,400g/100g em gomas de mascar.

A Resolução - RDC nº 24, de 15 de fevereiro de 2005, autoriza o uso de aspartame no limite máximo de 0,6 g/100g para suplementos vitamínicos e ou minerais. O aspartame também tem uso autorizado como realçador de sabor para gomas de mascar, no limite de 0,25g/100g, de acordo com aResoluçãonº 387/1999 e Resolução - RDC nº 1/2001; cremes vegetais e margarinas, no limite de 0,075g/100g, segundo a Resolução - RDC nº 23/2005; e para bebidas à base de soja prontas para o consumo, no limite de 0,03g/100g, de acordo com a Resolução - RDC nº 25/2005.

Márcia Fani

Editora




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