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O que o consumidor brasileiro quer em 2026: as novas preferências em ingredientes e aditivos alimentares

O consumidor brasileiro de 2026 está mais exigente, informado e atento ao que consome. Depois de um período marcado por crises sanitárias, inflação e transformações digitais no varejo alimentar, a busca por alimentos que unam saúde, prazer e conveniência ganhou força. Essa mudança reflete diretamente nas escolhas de ingredientes e aditivos, que passaram a ser vistos não apenas como componentes técnicos, mas como símbolos de confiança e bem-estar.

Uma pesquisa da Mordor Intelligence aponta que o mercado brasileiro de ingredientes para alimentos (food ingredients market) chegou a cerca de US$ 5,97 bilhões em 2025, com previsão de crescimento para US$ 7,40 bilhões até 2030, impulsionado por ingredientes funcionais, “clean label” e bebidas com aditivos naturais. Cada vez mais, novas tendências surgem, e o Brasil tem peculiaridades que o diferenciam de outros mercados.

1. O avanço dos ingredientes “clean label” de nova geração

A tendência “clean label” já não se limita à exclusão de aditivos artificiais. O foco agora está em ingredientes reconhecíveis e multifuncionais, que permitam reduzir listas de ingredientes e oferecer benefícios adicionais. Alguns exemplos incluem:

  • Fibras solúveis naturais (como inulina e beta-glucanas) que atuam como substitutos de gordura e melhoram a saúde intestinal.
  • Extratos vegetais com ação antioxidante (como alecrim, chá-verde e acerola) usados como conservantes naturais.
  • Fermentações controladas, que geram compostos bioativos e melhoram sabor, textura e digestibilidade sem aditivos sintéticos.

2. Funcionalidade e performance: os novos motores do consumo

Os brasileiros estão mais abertos a alimentos e bebidas que ofereçam benefícios específicos, especialmente para energia, foco, imunidade e longevidade. Entre os ingredientes mais valorizados em 2026 estão:

  • Peptídeos bioativos e proteínas hidrolisadas, pela rápida absorção e benefícios musculares.
  • Minerais de alta biodisponibilidade, como ferro bisglicinato e magnésio quelado.
  • Adaptógenos e compostos naturais (ashwagandha, maca, ginseng) que atuam no equilíbrio físico e mental.
  • Pós-bióticos e fibras fermentáveis, que se destacam como nova fronteira dos produtos para microbiota.

Essa tendência está levando à criação de “híbridos funcionais”. Eles são produtos que se posicionam entre alimento e suplemento, exigindo adaptações regulatórias e estratégias de comunicação cuidadosas.

3. Adoçantes e aromas sob uma nova ótica sensorial

Com o crescimento do mercado de alimentos “sem açúcar”, a experiência sensorial tornou-se um diferencial competitivo. O objetivo é redefinir o conceito de prazer aliado à saúde. Por isso, a indústria brasileira vem investindo em:

  • Misturas sinérgicas de adoçantes naturais (eritritol, estévia rebaudiosídeo M, taumatina) que equilibram dulçor e perfil residual.
  • Aromas naturais moduladores, capazes de intensificar a percepção de doçura sem aumentar o teor calórico.
  • Tecnologias de mascaramento e microencapsulação, que permitem maior estabilidade e liberação controlada dos compostos aromáticos.

4. Sustentabilidade e rastreabilidade como valores percebidos

Mais do que um diferencial, a sustentabilidade se tornou critério de escolha. Afinal, os consumidores querem saber de onde vêm os ingredientes e qual o impacto da sua produção para então decidirem o que irão comprar ou não. Entre os destaques, temos:

  • Proteínas alternativas de origem vegetal (ervilha, grão-de-bico, fava) com cadeias locais e rastreáveis.
  • Óleos de nova geração, como os de algas e camelina, com baixo impacto ambiental.
  • Ingredientes upcycled, obtidos de subprodutos agrícolas, que combinam inovação tecnológica e redução de desperdício.

5. O papel da transparência e da narrativa científica

O consumidor de 2026 valoriza marcas que comunicam com clareza e embasamento científico. A transparência quanto ao uso de aditivos, processos e evidências clínicas passou a ser fator de confiança.

Nesse contexto, ganha importância a figura do rótulo educativo, ou seja, aquele que não apenas lista ingredientes, mas explica sua função e origem de forma acessível.


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