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B12, Folato e Complexo B em formas bioativas: desafios de absorção em idosos e soluções avançadas da indústria

O envelhecimento está diretamente associado a mudanças fisiológicas que impactam a absorção, o transporte e a metabolização de micronutrientes essenciais. Entre eles, as vitaminas B12, folato e o complexo B ganham protagonismo: desempenham funções críticas para cognição, metabolismo energético, saúde cardiovascular e prevenção de anemia. No entanto, o público 60+ apresenta maior risco de deficiência dessas vitaminas — e isso tem impulsionado a inovação tecnológica na indústria de ingredientes.

De acordo com o relatório Healthy Aging Global Market 2025” da Euromonitor, suplementos direcionados a idosos cresceram 8,3% ao ano, com destaque para vitaminas do complexo B em formas avançadas, que já representam 42% das inovações lançadas entre 2022 e 2024.

Por que idosos absorvem menos vitaminas do complexo B?

Segundo o National Institute on Aging (NIA), cerca de 15% a 20% dos idosos têm deficiência de vitamina B12, e esse número pode ser maior devido ao subdiagnóstico.

Os principais fatores fisiológicos:

1.1 Menor produção de ácido gástrico

A acloridria, comum após os 60 anos, reduz a liberação da B12 presente nos alimentos. Sem ácido gástrico suficiente, a vitamina não se desprende das proteínas dietéticas.

1.2 Redução do fator intrínseco

O fator intrínseco, essencial para absorção da B12 no íleo, diminui com a idade.

1.3 Alterações genéticas (polimorfismos)

Segundo o NIH Office of Dietary Supplements, até 40% das pessoas têm polimorfismos no gene MTHFR, que prejudicam a conversão de folato em sua forma ativa. Isso agrava ainda mais a deficiência em idosos.

1.4 Redução da absorção intestinal de vitaminas hidrossolúveis

A permeabilidade intestinal alterada e a menor expressão de transportadores reduzem a absorção de tiamina, riboflavina e piridoxina.

As soluções da indústria de ingredientes: a ascensão das formas bioativas

A indústria de ingredientes tem respondido a essa demanda com formas pré-metabolizadas, de alta biodisponibilidade e maior estabilidade.

Metilcobalamina: a forma ativa da B12 que supera limitações de absorção

A vitamina B12 existe em diferentes formas (cianocobalamina, hidroxicobalamina, adenosilcobalamina), mas a metilcobalamina é a mais utilizada em suplementos premium para idosos.

Ela é superior por ser metabolicamente ativa, dispensando conversão hepática, além de atuar diretamente no ciclo da metilação. Tem maior retenção tecidual em comparação à cianocobalamina (segundo a Journal of Clinical Pharmacology, 2022) e apresenta melhor absorção sublingual — formato que cresce 12% ao ano (Innova 2024).

Metilfolato (5-MTHF): solução avançada para quem não converte folato adequadamente

O ácido fólico (forma sintética tradicional) precisa ser convertido por enzimas como MTHFR para ser utilizado pelo organismo. Idosos frequentemente não fazem essa conversão de forma eficiente e o L-metilfolato (5-MTHF) resolve esse problema.

Benefícios industriais e clínicos:

  • Mais biodisponível, mesmo em doses menores.
    Bypass completo da conversão enzimática dependente de MTHFR.
    Melhor tolerância gastrointestinal, segundo estudo da Nutrients (2023).
    Estável em misturas multivitamínicas e fortificações.

De acordo com a Mintel GNPD (2024), lançamentos contendo metilfolato cresceram 27% em suplementos para idosos entre 2021 e 2024.

P5P (Piridoxal-5-fosfato): a forma ativa da vitamina B6

A vitamina B6 é crítica para metabolismo energético, humor e saúde cognitiva. A forma convencional (piridoxina) depende do fígado para conversão — um processo reduzido no envelhecimento.

O P5P, forma ativa da B6, tem alta absorção independentemente da função hepática. Além disso, é estável em formulações secas e cápsulas.

Complexo B de nova geração: blends bioativos + tecnologias de estabilização

Para atender o público idoso e formuladores, fabricantes têm investido em:

  • Microencapsulação de vitaminas B sensíveis ao calor: aumenta estabilidade em pós, bebidas funcionais e RTDs.
  • Matrizes lipofílicas para maior absorção: usadas especialmente para B12 e P5P.
  • Sistemas de liberação diferenciada (gastro-resistentes): evita degradação gástrica e garante biodisponibilidade aumentada.
  • Vitaminas B em formato “Direct-to-mouth” (DTM): segmento que cresce 18% ao ano (Innova 2024), voltado a idosos com disfagia.

Tendências de mercado para 2025–2028

Segundo a Grand View Research (2024), o mercado global de vitaminas bioativas do complexo B crescerá a 7,8% ao ano até 2028. Nesse cenário, o destaque é para a B12 bioativa (metilcobalamina), que deve superar US$ 450 milhões em valor de mercado em 2026.

Já os produtos voltados especificamente ao público idoso representarão 36% de todo o consumo de B-complex premium em 2027. Na prática, há uma migração de vitaminas tradicionais para formas ativadas com alegações de desempenho, absorção e aplicações específicas para idosos.

De fato, a deficiência de vitaminas do complexo B — especialmente B12 e folato — é um problema crescente na população 60+, impulsionado por fatores fisiológicos, genéticos e dietéticos. A indústria de ingredientes responde com soluções bioativas, estáveis e altamente biodisponíveis, como metilcobalamina, metilfolato e P5P, que ajudam a superar as limitações naturais de absorção.

Com o avanço das tecnologias de encapsulação, novas matrizes e entrega otimizada, o setor de suplementos para idosos está evoluindo para um modelo mais científico, preciso e orientado a resultados.


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