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Sustentabilidade que começa nas embalagens: um caminho para o setor de ingredientes alimentares

A sustentabilidade é um dos temas mais em destaque na indústria de alimentos. A transição para embalagens sustentáveis, em especial, tem se consolidado como um dos pilares da inovação no setor de ingredientes e aditivos para alimentos e bebidas. Essa mudança não está apenas relacionada à responsabilidade ambiental, mas também reflete pressões regulatórias, exigências de compradores B2B e novas preferências de consumidores, principalmente entre as gerações mais jovens. Diante desse cenário, empresas do setor precisam reavaliar suas estratégias de embalagem, não apenas como uma exigência de compliance, mas como um diferencial competitivo.

O mercado de embalagens sustentáveis: números que apontam uma transformação estrutural

Segundo o relatório Eco-Friendly Food Packaging Market Report” da Global Market Insights (2024), o mercado global de embalagens sustentáveis para alimentos e bebidas foi avaliado em US$ 199,7 bilhões e deve atingir US$ 376 bilhões até 2034, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6,6%. A categoria de alimentos e bebidas lidera essa tendência, sendo responsável por mais de 85% da demanda total por embalagens ecoeficientes.

Esse movimento cresce principalmente impulsionado pelos próprios consumidores. Como revelou o estudo “Sustainable Packaging Consumer Report”, da consultoria Shorr Packaging Corp (2023), 54% dos consumidores norte-americanos optaram por produtos com embalagens sustentáveis nos seis meses anteriores à pesquisa. O mesmo estudo indicou que 90% dos entrevistados preferem marcas que demonstram compromisso ambiental nas embalagens, e 82% afirmam estar dispostos a pagar mais por isso. Isso comprova que a sustentabilidade das embalagens impacta diretamente a percepção de valor do produto, mesmo no contexto B2B.

A urgência no setor de ingredientes e aditivos alimentares

Em um setor onde o volume de produção é elevado, a presença de embalagens primárias e secundárias — como sacarias industriais, embalagens PET, papel-kraft e filmes de barreiraé um ponto crítico na pegada ambiental da cadeia. Por isso, fabricantes de ingredientes vêm sendo pressionados a rever seu modelo de packaging, especialmente por clientes do setor de bens de consumo com metas ESG rigorosas.

Conforme o relatório Sustainable Packaging: The Future of Food & Beverage” da Fi Global Insights (2024), grandes compradores institucionais de ingredientes, como multinacionais de alimentos processados, vêm exigindo de seus fornecedores certificações de sustentabilidade, uso de materiais recicláveis ou renováveis e transparência sobre a destinação de resíduos pós-consumo.

Desafios e oportunidades: entre funcionalidade e inovação

Embora a substituição de plásticos convencionais por soluções sustentáveis seja viável em muitas categorias, a indústria de ingredientes enfrenta desafios técnicos específicos. Embalagens precisam garantir barreiras a oxigênio, umidade e luz, além de estabilidade química e compatibilidade com o ingrediente, especialmente em casos sensíveis como enzimas, culturas vivas, vitaminas lipossolúveis ou extratos voláteis.

No entanto, a inovação avança. Segundo o relatório “Green Packaging Industry Data Book” da Grand View Research (2024), a aplicação de biopolímeros à base de PLA (ácido polilático), PHA (polihidroxialcanoatos) e nanocelulose já permite criar embalagens com desempenho técnico equivalente aos plásticos convencionais, porém biodegradáveis ou compostáveis. Além disso, tecnologias como revestimentos barreira à base de algas e sistemas de rotulagem digital (QR codes para rastreio ambiental) têm sido incorporadas por empresas líderes no fornecimento de ingredientes industriais.[CRIAR UM BOX]

Estratégias para o setor de ingredientes

  • Migração para mono-materiais recicláveis: A substituição de estruturas multimaterial por alternativas de fácil separação e reciclabilidade (como papel + PLA ou PE reciclado) reduz custos ambientais e facilita o descarte.
  • Redução de gramatura e otimização de empacotamento: Reduzir o volume e o peso das embalagens sem comprometer a integridade permite ganhos logísticos e menor emissão de CO₂ por transporte.
  • Embalagens reutilizáveis ou de ciclo fechado: Em sistemas B2B, o uso de bombonas ou contentores retornáveis pode ser implementado de forma economicamente viável, principalmente no fornecimento para fábricas de grande porte.
  • Certificações de sustentabilidade: Buscar selos reconhecidos, como Forest Stewardship Council (FSC) para papel, USDA Biobased, ou certificação de compostabilidade industrial (EN 13432) ajuda a demonstrar compromisso e conquistar mercados mais exigentes.
  • Transparência com o mercado: A inclusão de informações ambientais rastreáveis via QR code ou em rótulos inteligentes fortalece a imagem institucional da empresa e gera vantagem reputacional.

O valor estratégico da sustentabilidade em embalagens

Investir em sustentabilidade no contexto de embalagens vai além do apelo ecológico: trata-se de uma resposta à transformação do mercado e uma oportunidade para posicionamento de longo prazo. As empresas que antecipam essas mudanças e integram critérios ESG à gestão de embalagens apresentam desempenho superior em lucratividade e fidelização de clientes B2B.

No setor de ingredientes e aditivos, o desafio é equilibrar funcionalidade técnica, conformidade regulatória e responsabilidade ambiental. Aquelas que conseguirem inovar nesse tripé sairão na frente em um mercado cada vez mais exigente e transparente.


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