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A amplitude do termo natural e como aplicá-lo na indústria de alimentos e bebidas

O termo "natural" é bastante amplo e pode ter diferentes significados dependendo do contexto em que é utilizado. Geralmente, é associado a algo que ocorre na natureza, que não foi criado ou alterado pelo ser humano. No entanto, a interpretação e definição exata do que é considerado "natural" podem variar de acordo com diferentes perspectivas, podendo ser complexo e até controverso em certos contextos.

No âmbito científico, o termo "natural" está frequentemente relacionado à ideia de algo que segue as leis e processos naturais do mundo físico. Por exemplo, substâncias químicas naturais referem-se às encontradas na natureza, como minerais, plantas ou compostos produzidos por organismos vivos, em oposição às substâncias sintéticas fabricadas em laboratório.

Na filosofia, o conceito de natural pode ser abordado de diferentes maneiras. Alguns filósofos argumentam que o natural é aquilo que é intrínseco à essência ou natureza de um objeto, enquanto outros destacam que é algo que existe independentemente da intervenção humana.

Na perspectiva do consumidor, a definição do termo "natural" pode ser bastante subjetiva e variar de pessoa para pessoa, ou seja, alguns consumidores podem ter concepções mais flexíveis ou amplas do que é considerado natural, enquanto outros podem ter critérios mais rigorosos. Para alguns está relacionado à ideia de alimentos não processados ou minimamente processados, que são considerados mais saudáveis, autênticos e próximos do estado original dos ingredientes encontrados na natureza. Esses consumidores valorizam a simplicidade dos alimentos e buscam produtos que não contenham ingredientes sintéticos, corantes artificiais, conservantes ou aditivos alimentares. Para outros, o termo está associado a características como orgânico, sustentável, livre de pesticidas e produzido de forma ética.

Na indústria de alimentos, a definição do termo "natural" pode ser ambígua e dar margem a interpretações diferentes. Alguns fabricantes podem considerar um produto como natural se contiver ingredientes derivados da natureza, independentemente do nível de processamento envolvido. Outros podem adotar critérios mais rigorosos e exigir que os alimentos sejam minimamente processados, sem adições significativas.

A definição também pode variar dependendo do país e das regulamentações específicas estabelecidas pelas autoridades competentes. Alguns países possuem regulamentos específicos para o uso do termo "natural" em rótulos de alimentos, enquanto outros podem não ter uma definição legalmente estabelecida.

No Brasil, a regulamentação para o uso do termo "natural" em rótulos de alimentos é estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da Resolução RDC nº 26/2015, que dispõe sobre os requisitos para rotulagem de alimentos na categoria de alimentos naturais. De acordo com a resolução, é permitido o uso do termo "natural" quando o alimento não contiver substâncias adicionadas, incluindo aditivos alimentares, mas poderá conter ingredientes obtidos a partir de fontes naturais, como aromas naturais, desde que sua origem seja especificada.

Além disso, a resolução estabelece que alimentos naturais não devem sofrer processos de alteração em sua composição que modifiquem sua natureza básica ou que resultem em perda ou acréscimo de nutrientes essenciais, ou seja, não devem ser adicionados componentes que não são naturalmente encontrados no alimento ou que possam alterar significativamente suas características originais.

A regulamentação também exige que os rótulos de alimentos naturais contenham informações claras e precisas para evitar confusões aos consumidores. É necessário que sejam fornecidas as informações sobre a lista de ingredientes, a data de validade, o lote de fabricação, o nome e endereço do fabricante, as informações nutricionais e qualquer outra informação necessária para garantir a segurança e a correta identificação do produto.

A aplicação do termo "natural" na indústria de alimentos requer cuidado e transparência para evitar confusões e garantir a clareza das informações. Nesse sentido, é importante estar atendo a algumas considerações ao aplicar o termo.

Ao rotular um alimento como "natural", seja transparente e forneça informações claras e precisas sobre os ingredientes e processos utilizados. Os consumidores valorizam a transparência e apreciam rótulos que descrevem os ingredientes e indicam se o produto contém aditivos, corantes ou aromatizantes artificiais.

Certifique-se de que o uso do termo "natural" esteja em conformidade com as características reais do alimento, evitando a inclusão de ingredientes ou processos que não sejam consistentes com a percepção comum de natural.

Além de enfatizar a ausência de ingredientes artificiais, comunique práticas sustentáveis de produção, como por exemplo, o uso de métodos de cultivo orgânico, ingredientes provenientes de agricultura sustentável ou embalagens eco-friendly. Essas informações adicionais podem agregar valor e atrair consumidores preocupados com a sustentabilidade.

Considere também a possibilidade de obter certificações reconhecidas que validem a natureza "natural" dos produtos. Os selos de certificação podem fornecer aos consumidores uma garantia adicional de que os alimentos atendem a certos padrões e critérios relacionados à naturalidade.

Além disso, é importante educar os consumidores sobre o significado do termo "natural" e os critérios seguidos pela empresa na produção, destacando a filosofia e os valores da marca.








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