Page 31 - Aditivos | Ingredientes - Ed. 168
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a criação de novas categorias de produtos de alimentos e bebidas, como biscoitos de baixa caloria, bo- los, coberturas de sorvete e recheios de frutas e tortas. Também pode ser usado para expandir os mercados de produtos de baixa caloria existentes, como doces e geleias, chicletes e refrigerantes. A disponibilidade de sucralose expandiu, e continua expandindo, o mercado para fornecer produtos com melhor sabor, maior estabi- lidade, menores custos de fabri- cação e com mais opções para os consumidores. REGULAMENTAÇÃO E SEGURANÇA A sucralose é o adoçante mais consumido no mundo e liberado irrestritamente pelos principais órgãos de segurança alimentar, incluindo a Food and Drug Adminis- tration (FDA), dos Estados Unidos, o Joint Expert Committee on Food Additivies (JECFA), da Organização das Nações Unidas para Alimenta- ção e Agricultura (FAO) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), do Brasil. O Canadá foi o primeiro país a autorizar o uso da sucralose em alimentos, em 1991. Em 1998, foi aprovada pela FDA para utilização em 15 categorias de alimentos e bebidas, a mais ampla aprova- ção concedida a um aditivo alimentar. Em 1999, apenas 16 meses depois, a FDA expandiu a aprovação da sucralose, incluin- do a sua utilização nos adoçantes de uso geral em todos os alimentos e bebidas. NoBrasil,aANVISA autoriza o uso de sucralose em vários grupos de alimentos e bebidas, porém com limite máximo de uso, através da Resolução RDC no 18 de 24/03/2008 (Regulamento Técnico que auto- riza o uso de aditivos edulcorantes em alimentos, com seus respectivos limites máximos). A sucralose é um dos aditivos alimentícios mais intensamente estudados e testados, revelando um exemplar histórico de segurança em todo o mundo, demonstrando que é um ingrediente seguro e essencial- mente inerte. A segurança da sucralose é documentada por um dos progra- mas de testes de segurança mais extensos e completos já realizados sobre um novo aditivo alimentício. Mais de 100 estudos realiza- dos e avaliados em um período de 20 anos demonstram clara- mente a segurança da sucralose. Foram realizados estudos em uma ampla gama de áreas para avaliar se havia riscos de segu- rança em relação ao câncer, efeitos gené- ticos, reprodução e fertilidade, defeitos congênitos, imunolo- gia, sistema nervoso central e metabolismo. Esses estudos indi- cam que a sucralose pode ser usada por todas as popula- ções, incluindo mulheres grávidas, nutrizes e crianças de todas as ida- des. É benéfica para indivíduos com diabetes, pois não é reconhecida como açúcar ou carboidrato pelo organismo, não afetando o metabo- lismo dos carboidratos, a secreção de insulina ou a absorção de glicose e frutose. Estudos em pessoas com níveis normais de glicose no sangue e em pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2 confirmaram que a sucralose não afeta o controle da glicose no sangue a curto ou longo prazo. Atualmente, a sucralose é apro- vada em mais de 50 países (Estados Unidos, Canadá, México, Brasil e Japão, entre outros.). Na Europa, é aprovada para uso alimentício geral somente na Inglaterra. Na Alemanha, sua venda é somente autorizada em embalagem indivi- dual, como adoçante e, na Suíça e Grécia, pode ser usada na fabrica- ção de chicletes. Nos outros países europeus, a sucralose não é aprova- da para fins alimentícios. A Ingestão Diária Aceitável (ADI) é de 0 a 15mg/kg de peso corporal, segundo o resumo das avaliações realizadas pelo Comitê Misto Food and Agriculture Organi- zation of the United Nations / World Health Organization (FAO/WHO) de Peritos em Aditivos Alimentares. SUCRALOSE *Excepcionalmente nesta edição não publicaremos o resumo deste artigo em espanhol. 31 ADITIVOS | INGREDIENTES