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Setor de lácteos mundial tem expectativas positivas para 2021

Após um 2020 desafiador, a perspectiva global para o setor de lácteos é otimista, graças aos fortes preços das commodities, crescimento econômico previsto em muitas regiões e melhoria do sentimento do consumidor, de acordo com a especialista em agronegócios Rabobank.

De acordo com o seu Global Dairy Quarterly Q4 2020: To new beginnings, publicado no final do ano passado, o crescimento da produção global de leite deverá, no entanto, ser moderado em 2021, após um forte crescimento em 2020, com previsão de crescimento de cerca de 2,7 bilhões de litros de leite equivalente, em comparação com 4,5 bilhões de litros em 2020.

Segundo o analista de lácteos da Rabobank, Michael Harvey, o crescimento da produção de leite entre os sete grandes exportadores de lácteos globais (Nova Zelândia, Brasil, Argentina, Uruguai, União Europeia, Estados Unidos e Austrália) surpreendeu em 2020 - crescimento em equivalente de leite líquido (LME) em seu nível mais alto desde 2017 -, mas o crescimento da oferta agora desaceleraria em todas as regiões exportadoras. A União Europeia e a América do Sul devem ter as maiores desacelerações, com a produção na Oceania devendo se manter estável.

Harvey também observou que à medida que a produção sazonal desacelera no Hemisfério Norte, as projeções de demanda parecem permanecer estáveis - e o fortalecimento do desempenho do varejo com a Covid-19 apoiaria ainda mais os preços das commodities.

O relatório afirma que, globalmente, vários fatores impactarão positivamente o consumidor nos principais mercados de lácteos em 2021, incluindo os estados avançados de várias vacinas contra a Covid-19, menos incerteza política após a eleição nos Estados Unidos e previsão de crescimento econômico na maioria das regiões.

Segundo o relatório, a produção de leite cresceu em todas as regiões australianas, exceto Queensland. Embora a temporada tenha passado do seu pico em outubro, a Rabobank cortou levemente a previsão de crescimento da produção para o ano inteiro, esperando que o crescimento permaneça em 2% e alcance 8,95 bilhões de litros.

De acordo com Harvey, com condições climáticas favoráveis e preços mais baratos de ração após a recente safra abundante de grãos, os produtores de leite australianos estão bem posicionados para ter estações consecutivas de lucratividade na produção de leite.

Embora o mercado doméstico de lácteos continue tendo um bom desempenho e a economia australiana esteja bem posicionada para administrar os impactos da pandemia da Covid-19 e sua reabertura, o crescimento da oferta de leite está ultrapassando a demanda doméstica total de lácteos, com o excedente exportável da Austrália devendo se expandir durante o resto da temporada 2020/21.

Segundo o relatório, as importações de lácteos chinesas devem diminuir em 2021, com a produção de leite na China projetada para aumentar a um ritmo forte de cerca de 6% com relação ao ano anterior até o início de 2021, aumentando para 6,5% no segundo semestre do ano. Isso se baseia em grande parte no impulso de curto prazo das fortes exportações de novilha da Oceania para a China. Entretanto, o crescimento da produção em longo prazo dependerá dos investimentos contínuos no setor de lácteos com base na maior lucratividade. Enquanto isso, os estoques de lácteos chineses se acumularam durante o segundo semestre de 2020 e as importações de leite fluido equivalente devem ter uma queda de dois dígitos em 2021.

A Rabobank mantém uma previsão de crescimento da demanda de 9% no primeiro semestre do novo ano, desacelerando para cerca de 3% ano a ano no segundo semestre de 2021. A alta produção de leite e o crescimento moderado da demanda sugerem importações mais fracas de lácteos em 2021 e os estoques domésticos mais altos na China também podem limitar o comércio.

A recuperação econômica e o impacto de menos intervenção governamental determinarão a força da demanda global de lácteos até o início de 2021, com os governos de todo o mundo, inevitavelmente, tendo que reduzir as compras de lácteos e também os pagamentos em dinheiro para apoiar os consumidores, de acordo com o relatório.

Segundo Harvey, um dos principais motivos para a forte demanda e o comércio saudável de lácteos durante a pandemia foi a ação governamental em muitos países durante 2020; no entanto, uma recuperação econômica apoiada por uma vacina contra a Covid-19 ajudaria a impulsionar a demanda nesses países vulneráveis.

Os impactos da segunda onda da Covid-19 e o lockdown na Europa e nos Estados Unidos podem ter um efeito significativo na demanda de serviços de alimentação no primeiro trimestre de 2021, se forem estendidos. No entanto, as vendas no varejo devem se fortalecer ainda mais à medida que mais refeições são consumidas em casa.

O relatório também alertou que o La Niña no Hemisfério Sul, embora trazendo o potencial para fortalecer a temporada australiana, já está causando seca no Sul do Brasil e na Argentina e a gravidade do evento pode impactar a produção de lácteos.




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