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BRF perde R$ 5 bilhões após nova fase da Carne Fraca

A BRF perdeu R$ 5 bilhões em valor de mercado nesta segunda-feira (5) depois que a Polícia Federal deflagrou nova fase da Operação Carne Fraca e prendeu Pedro de Andrade Faria, ex-presidente da empresa, a maior processadora de alimentos do país.

Os papéis recuaram 19,75%, para R$ 24,75. Isso equivale a uma perda de R$ 4,95 bilhões em valor de mercado ante sexta-feira. A Bolsa brasileira fechou em leve alta de 0,30%, para 86.022 pontos.

Por contágio, as ações da JBS recuaram 5%, para R$ 9,50. A Marfrig teve queda de 0,95%, para R$ 6,26. E a Minerva, fora do Ibovespa, caiu 0,43%, para R$ 9,30. Somadas, todas as empresas perderam R$ 6,4 bilhões em valor de mercado nesta sessão.

A forte queda nas ações da BRF ocorreu após Faria ser preso pela PF em investigação que apura que setores de análises do grupo e cinco laboratórios credenciados junto ao Ministério da Agricultura fraudavam resultados de exames em amostras do processo industrial, informando dados fictícios ao Serviço de Inspeção Federal (SIF/Mapa).

Segundo a Polícia Federal, o ex-presidente teria tentado acobertar as fraudes, reveladas na petição inicial da ação trabalhista de uma ex-funcionária do grupo. As fraudes tinham como finalidade burlar o Serviço de Inspeção Federal, impedindo que o Ministério da Agricultura fiscalizasse com eficácia a qualidade do processo industrial da BRF.

Em comunicado, a empresa diz que segue normas e regulamentos brasileiros e internacionais referentes à produção e comercialização de seus produtos.

"Com base nos documentos disponíveis, a BRF entende que nenhuma das frentes de investigação da Polícia Federal diz respeito a algo que possa causar dano à saúde pública".

Além da Carne Fraca, a BRF está mergulhada em uma crise provocada pelo processo de reestruturação societária. Nesta segunda, o Conselho de Administração da empresa se reuniu, não discutiu a prisão do ex-presidente e marcou novo encontro para decidir sobre a troca no órgão. A tendência é de que Abilio Diniz seja removido da presidência do colegiado e substituído por Augusto Marques da Cruz Filho, um desafeto do empresário.

A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 784 milhões no quarto trimestre, uma piora em relação ao resultado negativo de R$ 442 milhões registrado um ano antes.

Muitos países, em resposta às investigações que envolveram suspeita de corrupção, crime contra a ordem econômica e falsificação de produtos alimentícios, estabeleceram embargo à importação da carne brasileira.





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